Ai ai aide
joga bonito que eu quero ver
Coeur:
ai ai aide
joga bonito que eu quero aprender
Coeur:
ai ai aide
joga bonito que povo que ver
Coeur:
ai ai aide
ja commeca vai voce
Coeur:
ai ai aide
Ai ai aide
joga bonito que eu quero ver
Coeur:
ai ai aide
joga bonito que eu quero aprender
Coeur:
ai ai aide
joga bonito que povo que ver
Coeur:
ai ai aide
ja commeca vai voce
Coeur:
ai ai aide
Meu bisavô me falou
Que no tempo da escravidão
Era dor muita dor tanta dor
Morriam de dor os negro meus irmãos
Cœur:
Dor, dor, dor
O sangue jorra no chicote do feitor
Cœur:
Dor, dor, dor
O negro morre de saudade sem amor
Cœur:
Dor, dor, dor
Dona isabel sua lei não adiantou
Cœur:
Dor, dor, dor
O negro morre de paris a salvador
Cœur:
Dor, dor, dor
O sangue jorra na caneta do doutor
Cœur:
Dor, dor, dor
A raça negra não nasceu para ter senhor
Cœur:
Dor, dor, dor
Minha alma é livre o berimbau me libertou
Cœur:
Dor, dor, dor
Dona isabel que historia é essa
de ter feito abolição
de ser princesa boazinha
Que acabou com escravidão
Estou cansado de conversa
estou cansado de ilusão
Abolição se fez com sangue
Que inondava esse pais
Que o negro transforma em luta
Cansado de ser infeliz
A abolição se fez bem antes
Ainda por se fazer agora
com a verdade das favelas
Nao coma mentiras da escola
Ôh! isabel chegou a hora
de se acabar de essa maldade
E de ensinar pro nossos filhos
O quanto custa a liberdade
Viva zumbi , nosso guerreiro
Que fez-se heroi la em palmares
Viva a cultura desse povo
A liberdade verdadeira
Que ja corria nos quilombos
Que ja jogava capoeira
Iê ê ê
Viva Zumbi
Cœur:
Iê Viva Zumbi Camara
…
Navio negreiro
Tumba flutuante
Terra mãe distante
Dor e desespero
Cœur:
navio negreiro
Segue a nau errante
Singrando saudades
África distante
Ouça meus cantares
Cœur:
navio negreiro
Mãe que perde o filho
Rei perde rainha
Povo perde o brio
Enquanto definha
Cœur:
navio negreiro
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Cœur:
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
O trago meu corpo cansado, coração amargurado,
Saudade de fazer dó
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Cœur:
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Eu fui preso à traição trazido na covardia
Que se fosse luta honesta de lá ninguém me trazia
Na pelo eu trouxe a noite na boca brilha o luar
Trago a força e a magia presente dos orixás
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Cœur:
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Eu trago ardendo nas costas o peso dessa maldade
Trago ecoando no peito o grito de liberdade
Que é grito de raça nobre grito de raça guerreira
Que é grito da raça negra, é grito de capoeira
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Cœur:
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Ai, meu tempo, faz tanto tempo
que o meu tempo não volta mais
quando os negos de Aruanda
cantavam coros iguais
Cœur:
Ai, meu tempo, faz tanto tempo
que o meu tempo não volta mais
quando os negos de Aruanda
cantavam coros iguais
Nos somos pretos da capanga de Aruanda
a Conceição viemos louvar
Aranda e e e, Aranda e e a
Cœur:
Nos somos pretos da capanga de Aruanda
a Conceição viemos louvar
Aranda e e e, Aranda e e a
Preto velho ficava sentado
no batente do velho portão
Preto velho com sua viola
Preto velho com seu violão
Cœur:
Preto velho com sua viola
Preto velho com seu violão
La na festa da Conceição
todo mundo pedindo e implorava
O menino pegava a viola
Preto velho então cantarolava
Cœur:
O menino pegava a viola
Preto velho então cantarolava
Dendê o dendê
dendê o dendê
Dendê é de Angola
Angola é de dendê
Cœur:
Dendê o dendê
dendê o dendê
Dendê é de Angola
Angola é de dendê
Mestre Pastinha
Cœur:
Foi embora
Mestre Bimba
Cœur:
Foi embora
João Pequeno
Cœur:
Foi embora
Quero água pra beber
Quero água pra lavar
Quero água pra benzer
Quero água
Cœur:
Quero água pra beber
Quero água pra lavar
Quero água pra beazer
Quero água
Santo António eu quero água
Cœur:
Santo António eu quero água
Mas hoje é dia de festa
Eu jurei que não Vou me importar
Se o batuque não sai Como eu gosto
Se a morena não vai Me olhar
Hoje eu quero jogar Capoeira
Ver mandinga pra lá E pra cá
Esse luta essa dança Guerreira
Faz meu corpo se Arrepiá
Brincadeira
Brincadeira Mandingá
No molejo do corpo vai molejar
Brincadeira
Brincadeira Mandingá
—
Capoeira tem um faro parece ate radar sete leguas de distancia onde o berimbau tocar
le le le le o o
le le o le le o le le
le le le le o le le le o
le le le o e le le le o
o capoeira e vidente toda vez sempre aceso se quiser ele pegar um martelo ja levou
le le le le o o
le le o le le o le le
le le le le o le le le o
le le le o e le le le o
o capoeira e inteligente astuto malicioso velocidade na mente com jeito audacioso
le le le le o o
le le o le le o le le
le le le le o le le le o
le le le o e le le le o